PORTFÓLIO PROGRAMA CASA DA MATA

Grupo 19 – Milhafres

14.05.2021

No decorrer do dia, as crianças dedicaram-se à construção de várias torres. Experimentando e debatendo ideias, compararam as diferentes construções e já sabem que a planta do aloé vera não cola as peças umas às outras. Está na hora de “nos escondermos do lobo mau (P.)”, que está prestes a entrar na “tenda (F.)”. Até à próxima grupo dos Milhafres! Voem muito…

13.05.2021

A interação com o espaço permite a cada dia a atribuição de múltiplos significados. Hoje, uma tábua e um tronco transformaram-se num balancé. A par desta descoberta, de olhar igualmente atento, algumas crianças encontraram um pequeno pássaro morto. A sua curiosidade deu origem a várias questões: “Coitadinho. O que lhe aconteceu? (I.)”; “Pode ter sido um Milhafre com as suas garras (C.)”; “Eu acho que caiu do ninho (M.)”. Mas “o passarinho vai voltar a viver?”- questiona a I. “Só volta a viver se tivermos uma máquina do tempo”- responde o J. As crianças tomaram uma decisão: “Vamos construir uma casa para ele ficar (M.)”. Com envolvimento, responsabilidade e cooperação a casa começou a ser planeada e construída.

12.05.2021

Uma pena encontrada pelo caminho, que deu origem a muitas gargalhadas, despertou a curiosidade das crianças. “De quem será?”, questiona a M. Envolvidas no processo de pesquisa, descobriram que pertence a um Milhafre, animal que deu origem ao nome do grupo! Ainda houve tempo de cooperar e descobrir uma nova estratégia para subir ao “tronco mágico”(M.).

11.05.2021

Por baixo dos troncos existem muitas vidas que foram hoje descobertas pelo grupo dos Milhafres. As aranhas, os bichos da conta, as minhocas, as formigas, os caracóis, as lesmas e as “formigas vermelhas (R.)” (que afinal são percevejos do fogo) foram descobertos com grande entusiasmo e tratados com muita empatia. Outras crianças envolveram-se na exploração e descoberta de elementos da flora local.

10.05.2021

A chuva voltou à casa da Mata e com ela os saltos nas poças de lama! ‘’Olha está a nadar!’’ disse o G. enquanto observava o flutuar de uma tábua com uma noz em cima. E quando parou de chover, as crianças abanaram uma árvore para fazer cair os pingos da chuva: ‘’Estou a fazer chuva, chuvinha’’ disse a C.

07.05.2021

As crianças percecionam a cada dia novas e diferentes oportunidades no espaço, que foi hoje um verdadeiro “parque de diversões”. Ao som de uma bateria, com grande persistência e resiliência, desceram e subiram os vários escorregas da Casa da Mata. Até para a semana grupo dos Milhafres!

06.05.2021

Hoje o grupo dos Milhafres explorou as oportunidades que a “floresta dos bambus (J. e M.)” tem para oferecer. Tomando consciência das potencialidades do corpo, partilharam estratégias que lhes permitiu ultrapassar os desafios percecionados. Ah! E pelos vistos não há pandas na “floresta dos bambus”.

05.05.2021

“Está a nevar!” disseram algumas crianças enquanto caminhavam pelo Choupal. Observando, manipulando e partilhando perspetivas sabem agora que é o algodão que cai dos choupos.

Na Casa da Mata outras crianças manifestaram interesse e curiosidade pelo fruto da nespereira. Graças à sua persistência e cooperação colheram e saborearam as nêsperas. “São tão docinhas. Como podemos semear a nêspera? (C.)”. Vamos investigar! Este foi o ponto de partida para o processo de desenvolvimento de novos conhecimentos.

04.05.2021

O “Tronco mágico”, a “Casa”, a “nespereira”, os “Troncos de uma árvore”, a “Ilha dos piratas”, o “Canto das urtigas” e o “Esconderijo dos riscas” são agora os nomes atribuídos aos esconderijos e armadilhas da Casa da Mata. Estes nomes refletem a experiência individual e coletiva neste processo de apropriação do espaço e sua representação.

Um fruto encontrado pelo caminho despertou a curiosidade do grupo: “Será uma meloa?” (J.); “Limão não é porque é redondo.”( M.); “É uma laranja amarela.”(C.). Com pesquisa, cooperação e persistência descobrimos que afinal era uma toranja!

03.05.2021

As várias representações das armadilhas e esconderijos feitos na semana passada uniram-se num só mapa. Em cooperação, partilhando ideias e visualizando o espaço, as crianças representaram pontos de referência do espaço exterior da Casa da Mata. Enquanto isto, já se aparafusa as paredes de um novo esconderijo.

30.04.2021

No final desta semana o envolvimento na brincadeira de luta e perseguição foi uma excelente oportunidade para testar forças, cooperar, gerir frustrações, conflitos e já se começa a planear estratégias, desenhando mapas com armadilhas e esconderijos!

29.04.2021

No dia de hoje partimos em exploração da vida presente no valeiro da Mata do Choupal. Pelo caminho, envolvidos neste processo de descoberta, estivemos atentos à natureza que nos rodeia: já observámos um esquilo, ouvimos rãs, descobrimos louro “que a mãe utiliza na cozinha” (C.) e até uma “planta mágica que pinta amarelo” (P.).

28.04.2021

Com um claro sentido de orientação, o grupo dos Milhafres chegou à “floresta encantada” (J. e M.). A exploração livre do espaço permitiu a cada criança agir com progressiva consciência do seu corpo, dos desafios e de como poderiam ultrapassá-los.

27.04.2021

Hoje foi dia de festa na Casa da Mata. Graças a um trabalho cooperativo tudo foi planeado e preparado: para além de um delicioso bolo de chocolate houve carrosséis e pinturas faciais para todos! A criatividade, alegria, envolvimento e diversão não faltaram à festa. Parabéns J.!

26.04.2021

Com o claro objetivo de ampliar o brincar, partindo do interesse e necessidade das crianças, chegou um lava louça à cozinha da Casa da Mata. Agora precisamos de estar atentos ao “crocodilo pequeno” (F.) que tem sido passeado pelo espaço…

23.04.2021

A correr, a saltar ou a gatinhar são sempre boas maneiras de uma poça de lama atravessar! Chegados à Casa da Mata, enquanto que uns, cooperando na resolução de problemas, fazem “pactos de amizade” (J. e C.), outros brincam num criativo balancé. Até para a semana!

22.04.2021

O grupo dos Milhafres partiu à descoberta de um novo caminho da Mata do Choupal. Explorando o espaço com todo o seu corpo, as crianças correram, saltaram, treparam, rebolaram e escorregaram, ultrapassando os desafios que iam surgindo. “Este sítio é mágico!” (J.)

Esta foi uma oportunidade desafiante que o grupo abraçou!

20.04.2021

Com a humidade da manhã, vários caracóis foram descobertos e até se fez uma corrida com todos eles! “Só existem caracóis na Casa da Mata?”- questionaram algumas crianças. Neste processo de descoberta, um pequeno sapo e muitas abelhas foram encontrados.

19.04.2021

O grupo dos Milhafres decidiu acrescentar novos desafios ao percurso criado na semana anterior. Esta decisão, elaborada e negociada entre todos, originou a exploração de outras formas de movimento, bem como a descoberta da vida no solo. A par deste momento, houve quem encontrasse formas criativas de representar a sua vivência na Casa da Mata!

16.04.2021

A semana do grupo dos Milhafres terminou em grande! As crianças mobilizaram o seu corpo com grande destreza, equilíbrio, coordenação e resiliência, explorando as oportunidades que percecionaram no espaço.

15.04.2021

Hoje houve casamento na Casa da Mata! Da preparação da cerimónia à festa, as crianças refletiram no brincar a sua criatividade, expressividade, envolvimento e bem-estar.

14.04.2021

No dia de hoje, os troncos transformaram-se nas paredes de uma casa construída com grande implicação. Na interação com o outro, as crianças representaram experiências de vida quotidiana, expressando as suas ideias e sentimentos. Não esqueçamos também quem preferiu desafiar o seu corpo ao dar grandes saltos! Já no final do dia, alguns elementos do grupo descobriram vários caracóis que trataram com grande empatia.

13.04.2021

Hoje chegou à loja da Casa da Mata couves fresquinhas! Com o claro objetivo de preparar uma “sopa quentinha”, as crianças partiram e transferiram, de panela em panela, este novo alimento, que aguarda a água recolhida da chuva. Houve ainda quem tenha descoberto outras formas de sentir e aproveitar os “pingos da chuva” (M.)!

12.04.2021

Neste início de semana o grupo dos Milhafres envolveu-se na construção de um novo espaço. Partindo de um momento de diálogo, onde as crianças expressaram as suas ideias, a loja da Casa da Mata começa a ser cuidadosamente pensada, esperando agora novos alimentos e clientes.

09.04.2021

As gargalhadas ecoam pelo espaço natureza aquando dos grandes saltos nas poças de lama. À lama juntou-se a criatividade e as obras de arte começaram a surgir.
“Estamos a sujar-nos!”- exclamou a J.
“Não faz mal. É assim na Casa da Mata! (M.)”
No final da semana as crianças, ao sentirem necessidade de limpar os fatos impermeáveis, encontraram uma solução: “Vamos rebolar na relva molhada (M.)”. E assim foi.

08.04.2021

Uma poça de lama tornou-se pequena para a tamanha vontade de a explorar! Foi então que as crianças decidiram criar mais uma poça. Neste processo, várias minhocas foram encontradas no solo, originando muitas questões: ” Se elas não têm patas como conseguem andar? (G.)”; ” As minhocas têm boca? (J.)”; “Porque estão na terra? (G.)”. A par da descoberta destes anelídeos, o grupo dos Milhafres permanece interessado no animal que lhes deu nome! Utilizando um livro como instrumento de pesquisa, algumas crianças conheceram as características desta ave.

07.04.2021

O novo grupo da Casa da Mata já tem nome escolhido em contexto democrático. A observação dos milhafres que sobrevoam o céu da Mata inspirou a escolha!
Hoje, o grupo dos “milhafres” esteve envolvido em brincadeiras de jogo simbólico: os troncos transformaram-se em bebés e biberons preparados na cozinha, que espera a chegada de novos alimentos colhidos com dedicação.

06.04.2021

“Onde é que há poças de lama aqui na Mata?”- questionou o J. Este foi o ponto de partida para a criação de uma poça de lama, que proporcionou momentos de bem-estar a quem a decidiu explorar. Ainda houve tempo de “aspirar” a cozinha da Casa da Mata que começa a sofrer uma transformação.

05.04.2021

Chegou um novo grupo à Casa da Mata!
Na apropriação deste novo espaço natureza, as crianças já fazem deliciosos cozinhados e reúnem esforços na criação de um “consultório para tratar as picadas de urtigas” (C. e I.).